#EuValorizoAsFortalezas

s fortalezas da Ilha de Santa Catarina ajudaram a construir o sul do Brasil tal qual o conhecemos hoje – tanto no que diz respeito a seus limites territoriais, como a sua cultura e a seu povo. Mas apesar de serem umas das poucas heranças concretas ainda conservadas do período colonial brasileiro na região, as fortalezas ainda são desconhecidas de muita gente. Atualmente, quando duas fortificações desse sistema – Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e Fortaleza de Santo Antônio de Ratones – são candidatas a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o quadro pode e precisa mudar. Essa é a motivação do Projeto de Extensão #EuValorizoAsFortalezas: história para todo o mundo (cadastrado sob o número 202120315), que tem o objetivo de construir e implementar uma política de comunicação para divulgação da história e de diversos temas relacionados às fortalezas – especialmente para aquelas sob gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As tecnologias seculares e atuais nas fortalezas são assunto do projeto

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Por que fazer? Tornar as fortalezas da Ilha de Santa Catarina e sua história mais conhecidas e valorizadas pode ser considerado um fim em si mesmo, ainda mais dentro do escopo de trabalho da universidade pública de promover a arte, a ciência e a cultura. Exatamente por isso, este projeto está alinhado com os objetivos da UFSC. No entanto, existem outros ganhos ligados diretamente à candidatura a patrimônio mundial, já que o reconhecimento local do valor do bem é uma das dimensões levadas em conta pela UNESCO para reconhecer sua importância mundial. Nesse sentido, este projeto põe em prática uma das diretrizes da Carta de Recife, documento com protocolo de intenções assinado em 2017 por três ministros do Governo Federal, que indica: “implementar estratégias de comunicação para a valorização e divulgação das fortificações”.

O que fazer? Utilizar estrategicamente canais de comunicação diversos – não somente redes sociais (Instagram e Facebook) e este site, mas também fomentar mídia espontânea, utilizar ferramentas já consolidadas na universidade, inserir as fortalezas em debates, entre outras ações, pontuando temas como história, ciência, tecnologia e inovação.

Painéis fotovoltaicos em Ratones foram tema de postagem

Como fazer? Produzir conteúdo relevante voltado à divulgação de temas diversos relacionados às fortalezas – por exemplo, como era a comunicação a distância a partir da Ilha de Anhatomirim -, publicando material de forma estratégica em diferentes meios e com foco em resultados mensuráveis. Uma das diretrizes é utilizar uma pauta plural (cauda longa), já que as fortalezas envolvem diferentes assuntos, oferecendo ao público engajado a possibilidade de sair da síntese (mera curiosidade) para a análise (material mais detalhado e rico).

Um dos trabalhos que têm sido produzidos no projeto diz respeito à ilustração de cenas históricas, como esta acima, que mostra Dom Pedro de Cevallos em uma das embarcações da invasão espanhola de 1777. Nos quadros à esquerda, é possível acompanhar a composição ganhando mais detalhes com a discussão do trabalho em equipe.

Quando fazer? O projeto está ativo desde outubro de 2021. O término da primeira etapa está programado para dezembro de 2022.

Postagem sobre catálogo de árvores e frutas elaborado no século XIX

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Quem faz? A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC), que é o setor administrativo responsável pela gestão das fortificações na UFSC, centraliza o projeto, sob coordenação do servidor Salvador Gomes, agente de comunicação (portaria 827/2021/GR). Compõem a equipe a servidora Maira Diederichs Wentz, além dos bolsistas Eduardo Brundo de Oliveira e Iasmim Albuquerque Araujo. A servidora Marina Selinke Casagrande e a bolsista Bruna Fante da Paixão são egressas do projeto.

Postagem sobre objeto histórico encontrado em 2021 em Anhatomirim

Veja também a matéria no site Fivela encontrada na Ilha de Anhatomirim pode ter mais de 110 anos

Para conhecer mais postagens visite a capa do site e os perfis no Instagram e no Facebook.

Algumas outras matérias do site publicadas pelo projeto:

 

Resultados parciais do projeto
(Dados de maio, junho e julho de 2022)

Número de seguidores dos perfis do Instagram e Facebook

Número de contas alcançadas dos perfis do Instagram e Facebook

Número de contas com engajamento do perfis do Instagram

Usuário do site (julho teve recorde de acessos)