Fortalezas da Ilha e Escola do Mar: conhecimentos compartilhados
Promove viagens marítimas compartilhadas entre professores da Rede Municipal de Educação de Florianópolis e estudantes e servidores (professores e TAEs) da UFSC, até as fortalezas da Ilha.
A parceria tem o objetivo de promover a troca de conhecimentos entre os sujeitos envolvidos e contribuir para a formação dos professores municipais e estudantes, professores e TAEs da UFSC.
• Atividade destinada à comunidade universitária da UFSC.
• Interessados entrar em contato pelo e-mail educativofortalezas@contato.ufsc.br
Algumas viagens realizadas
Viagem compartilhada entre estudantes da Licenciatura Indígena do Sul da Mata Atlântica e técnicos administrativos em educação da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.
Viagem compartilhada entre estudantes de geografia da UFSC e professores de geografia da Rede Municipal de Educação de Florianópolis às Fortalezas de Santo Antônio de Ratones e Santa Cruz de Anhatomirim.
A parceria entre a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e a Escola do Mar de Florianópolis possibilitou a visita às fortalezas de estudantes dos 1º anos do ensino médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina.
“Para todos os lados que olhávamos, era possível ver história e nos sentir realmente
dentro de um filme antigo. Aquilo tudo enchia meus olhos de encanto e curiosidade, e eu só
pensava no quanto gostaria de saber mais.”
Karine Simone dos Santos e Thayanara Rosa e Silva
Como viajantes que observam a terra a partir do mar, os estudantes dos 1º anos do ensino médio, do Colégio de Aplicação da UFSC, visitaram as fortalezas de Santo Antônio de Ratones e Santa Cruz de Anhatomirim, avistando do mar a Fortaleza de São José da Ponta Grossa.
A viagem, fruto de atividade interdisciplinar realizada por vários professores do colégio, buscou proporcionar aos estudantes melhor compreensão do espaço em que vivem – considerando aspectos históricos, geográficos, sociológicos e ambientais – e teve como produção final a sistematização de um relato de viagem direcionado para interlocutores que teoricamente não teriam qualquer conhecimento acerca da Ilha de Santa Catarina.
O relato, que deveria ser rico em detalhes e conter impressões, emoções, reflexões, dando sentido a vivência, também deveria apontar a adequação ou não dos espaços a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Na apresentação que precede os relatos dos estudantes, a professora, coordenadora da atividade, explica mais detalhadamente como o trabalho ocorreu. Nos relatos dos estudantes ficou a evidência de que a atuação dos professores da Escola do Mar (EMar) complementaram os conhecimentos trabalhados pelos professores do Colégio de Aplicação e estes, com suas diferentes áreas de conhecimentos, em suas manifestações junto ao grupo de viajantes, possibilitaram a ampliação dos conhecimentos dos professores da EMar, marcando uma verdadeira interação entre instituições.
Os recortes, a seguir, são pequenas demonstrações do que o leitor poderá encontrar nos relatos dos estudantes, disponíveis logo abaixo.
“No nosso ponto de vista, a ilha [Ratones] parecia um bolinho, de longe… Ficamos felizes em colocar o pé em terra firme, nos sentindo verdadeiras exploradoras da natureza.”
Maria Luiza Pierri e Mariana de Alcantara Belettini“…entramos no barco às 9h30min, deixamos nossas mochilas em uma bancada com uma das tripulantes, pegamos coletes salva-vidas e nos posicionamos na proa para uma melhor vista do horizonte. Dessa maneira, a viagem tenderia a ser mais didática, já que teríamos a oportunidade de observar diversos aspectos de nossa costa náutica.”
Maria Luiza Pierri e Mariana de Alcantara Belettini“Joaquim, então, nos contou alguns fatos sobre a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, tais como: foi construída por Brigadeiro José da Silva Paes, faz parte do triângulo defensivo de [da Ilha de] Santa Catarina, o conjunto dos fortes servia para a colônia portuguesa garantir que nenhuma embarcação inimiga adentrasse em seu território, sua localização era estratégica para a coroa portuguesa pois servia para abastecer os navios que iam em direção ao Rio do Prata…”
Luana Melo e Pietra Lobo“Para acessar a fortificação [Santo Antônio de Ratones], precisaríamos enfrentar uma rampa feita de cabeças de pedra muito escorregadias, que dificultam muito o nosso acesso. Então pensamos que, se para nós, estudantes que possuímos todas as mobilidades do corpo, tivemos um grande obstáculo e muitas ‘quase’ quedas, imaginamos colegas com deficiência ou mobilidade reduzida. Não teria uma segurança e eles não conseguiriam realizar as atividades sozinhos, eles correriam muitos riscos.”
João Gabriel Feijó e Rafaela Rodrigues Faustino
Relatos de estudantes e professores do Colégio de Aplicação da UFSC
Apresentação do trabalho relato de viagem
Professora Nara Caetano Rodrigues“Navegar é preciso”: uma viagem às fortalezas de Florianópolis
Maria Luiza Pierri e Mariana de Alcantara BelettiniDesbravando terras desconhecidas
Karine Simone dos Santos e Thaynara Rosa e SilvaBarco vai, barco vem, fortaleza é o que tem
João Gabriel Feijó e Rafaela Rodrigues FaustinoNossa expedição – Relato de viagem
Luana Melo e Pietra Lobo