Projeto leva mulheres do Monte Cristo à fortaleza com apoio da UDESC e da UFSC
Cerca de 20 participantes da Associação de Mulheres Empoderadas do Monte Cristo (AMMO-Florianópolis) estiveram sábado (06/08) na Fortaleza de São José da Ponta Grossa para uma visita organizada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), junto com o Projeto Casa de Mulheres. Durante a visita, elas puderam conhecer mais do monumento e da história das fortalezas. Muitas das moradoras do Monte Cristo – bairro da parte continental de Florianópolis – estiveram na fortificação pela primeira vez.
Atenção: devido à fase atual das obras, a fortaleza fechou para a visitação. Saiba mais.
A visita à Fortaleza de São José da Ponta Grossa começou pela Bateria de São Caetano – uma construção complementar à estratégia de defesa do norte da Ilha de Santa Catarina edificada em 1765 e hoje em ruínas. Depois, o grupo se dirigiu à fortaleza guiado por um servidor da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC). Durante a tarde de sábado, as mulheres visitaram o monumento e ouviram parte da história da construção, abandono e restauro das fortalezas.
A iniciativa da visita envolveu o Projeto Casa de Mulheres, uma ação idealizada pela arquiteta Rita Goeldner e pela psicóloga Bia Fermiano; a AMMO-Florianópolis, fundada por Jaqueline Souza; o Projeto de Extensão As Casas de Carolina, da UDESC, coordenado pela professora Renata Rogowski Pozzo, e a própria UFSC, gestora da Fortaleza de São José da Ponta Grossa.
Um servidor da CFISC foi destacado para acompanhar o grupo em visita à fortaleza, contando a história do local às visitantes. Durante a ida até o norte de Florianópolis, a professora Renata Rogowski Pozzo, do Curso de Geografia da UDESC, passou algumas informações sobre locais de destaque no desenvolvimento da cidade e curiosidades a respeito dessas regiões.
Os projetos Casa de Mulheres e As Casas de Carolina promovem encontros quinzenais com as moradoras do Bairro Monte Cristo. Entre as ações desenvolvidas, estão desde oficinas de construção civil, para promover a independência das mulheres na manutenção de suas casas, até a criação de grupos de promoção de autoconhecimento e respeito a biografias e a trajetórias de vida. As mulheres também são convidadas a elaborarem diários para dividir experiências com outras colegas.