Ilhas de Santa Catarina guardam belezas históricas e naturais
Anhatomirim e Ratones são destinos mais procurados por turistas. O passeio dura seis horas e custa R$ 45 por pessoa. Na Baía Norte, entre as cidades de Florianópolis e governador Celso Ramos, fica um dos destinos mais procurados pelos turistas: as ilhas de Anhatomirim e Ratones. Para chegar até elas, a única opção é o barco. As escunas saem de Florianópolis, uma da praia de Canasveiras, no norte da ilha, e outra do centro, ao lado do cartão postal mais famoso de Santa Catarina, a ponte Hercílio Luz. O passeio dura seis horas e custa R$ 45 por pessoa. Menor de 12 anos paga meia e quem tem menos de seis não paga nada. Se tiver sorte, o turista pode até encontrar golfinhos pelo caminho. Eles aparecem com mais frequência durante a manhã. “Pensei que eu ia encontrar um, dois, mas não isso tudo”, diz Caetana Zago Cruz, estudante.
Uma hora e meia depois de partir, o turista chega à ilha de Anhatomirim. A taxa de visitação é de R$ 10. Na ilha fica a Fortaleza de Santa Cruz construída no século XVIII. “O conjunto de fortificações foi muito interessante na consolidação deste espaço no sul do Brasil para a coroa portuguesa. O conflito entre Portugal e Espanha obrigou o governo português a construírem estas edificações para impedirem a entrada na Baía Sul e Baía Norte da ilha de Santa Catarina”, explica Joi Cletison, historiador universal da Universidade Federal de Santa Catarina.
A fortaleza foi tombada como patrimônio histórico e artístico nacional em 1938. Existem 10 prédios espalhados pela ilha. O espaço era conhecido como quartel da tropa, era o alojamento dos soldados portugueses. Hoje os turistas podem explorar tudo.
Na Baía dos Golfinhos, o mar azul é um convite para espantar o calor. No local existem dois restaurantes, que servem peixes e frutos do mar por R$ 15.
De volta ao mar, logo se vê a Ilha de Ratones, onde fica o Forte de Santo Antônio. A construção foi feita com pedras trazidas de Portugal.