Projeto Fortalezas
Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina
Este projeto, realizado entre 1988 e 1992, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tinha como objetivo restaurar e revitalizar as fortificações construídas pela Coroa Portuguesa no século XVIII. O projeto foi financiado a fundo perdido pela Fundação Banco do Brasil, através de um convênio no valor aproximado de um milhão de dólares. Este convênio previa a conclusão da restauração da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, aberta à visitação pública em 1984 e já desde 1979 gerenciada pela UFSC; a restauração completa das fortalezas de Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa, que passaram também para a gestão da UFSC, respectivamente, em 1991 e 1992; e a consolidação das ruínas da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba (monumento sob a jurisdição do Exército Brasileiro).
Os projetos de restauração e complementares de engenharia foram elaborados pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pela UFSC, sob a coordenação executiva desta ultima. Além das obras civis iniciadas em 1989, o Projeto Fortalezas produziu vídeos, folders, álbuns fotográficos, maquetes, exposições diversas e publicação de vários livros com o intuito de divulgar esse patrimônio histórico agora restaurado e atrair visitantes da localidade e turistas. O projeto permitiu a criação de um excelente aparato turístico para a Grande Florianópolis. Hoje há várias escunas operando no transporte marítimo de milhares de turistas até as fortificações, gerando emprego e renda também à comunidade litorânea da Ilha de Santa Catarina.
Mesmo após a sua conclusão, o setor administrativo da UFSC responsável pelo gerenciamento, guarda, manutenção e conservação das fortalezas continuou a ser conhecido pelo nome de Projeto Fortalezas, até maio de 2016, quando esse setor recebeu a nova denominação de Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.